Legi�o Urbana Uma Outra Esta��o
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Dado Villa-Lobos revela que a banda pretendia ficar afastada dos palcos durante v�rios anos, pois os tr�s m�sicos estavam cansados da maratona que envolve o show business. Seria quase um adeus.

Dado Villa-Lobos tamb�m fala sobre o CD ac�stico, das hist�rias que envolveram a Legi�o, seus conflitos com Renato Russo e revela: Marcelo Bonf� era o verdadeiro l�der da banda.

(A Tarde - O Jornal de toda a Bahia -  19/09/1999)

(Por Marcos Filippi)

 

JT - Como foi o per�odo da grava��o dos �ltimos dois discos da Legi�o, 'A Tempestade ou o Livro dos Dias' e 'Uma Outra Esta��o'?

Dado Villa-Lobos - Voc� nunca espera que o portador do HIV v� morrer. Durante este per�odo, Renato comp�s todas as letras destes dois discos em menos de um m�s. S� para voc� ter uma id�ia, as m�sicas de As Quatro Esta��es levaram um ano para ficar prontas. Fazer m�sica era uma das poucas coisas que davam �nimo a Renato. Foi o momento mais dif�cil da nossa carreira.

 

Ainda h� letras in�ditas do Renato?

N�o. Aproveitamos tudo. A can��o Sagrado Cora��o tinha letra e m�sica pronta, mas o Renato n�o havia colocado o vocal nela. Mesmo assim, a soltamos em Uma Outra Esta��o.

 

Caso Renato n�o tivesse morrido, voc� acha que mudaria alguma coisa na Legi�o?

Mesmo que ele n�o tivesse morrido, ir�amos dar um tempo com a banda. Quer�amos tirar o p� do acelerador. A Legi�o nunca foi uma banda que fez muitos shows e n�o ag�ent�vamos mais a correria de gravar CD, fazer shows e divulga��o.

 

Voc� e o Bonf� ficavam, de certa forma, ofuscados na banda por causa do Renato. Isso te incomodava?

De forma alguma. Eu achava minha posi��o muito c�moda. A cobran�a era toda com o Renato. Como ele era o vocalista e o principal compositor, era natural que ele tivesse mais destaque no grupo. Apesar disso, o verdadeiro l�der da Legi�o era o Bonf�. Ele, de certa forma, conseguia colocar suas id�ias e conduzir internamente a Legi�o.

 

Quais eram seus principais problemas com o Renato?

A gente se dava muito bem. Mas teve uma �poca em que eu n�o concordava com o Renato em rela��o a sua posi��o homossexual. Sou uma pessoa totalmente liberal e livre de preconceitos. O que me incomodava era aquele neg�cio dele levantar a bandeira dos gays. Aquele discurso engajado que ele fazia me chateava um pouco.

 

A EMI e a MTV v�o lan�ar o ac�stico que voc�s fizeram em 1992. Como foi a grava��o daquele programa?

Quando gravamos aquele especial est�vamos pensando em um programa de TV e n�o em lan�ar um CD. Foi uma op��o nossa fazer aquele especial em vez de gravarmos clipes, que realmente odi�vamos fazer. Montamos um repert�rio com nossos hits e com v�rios covers de m�sicas em ingl�s. Foi muito dif�cil tocar nossas m�sicas acompanhadas apenas por dois viol�es e percuss�o. Se soub�ssemos que aquele especial iria virar um CD talvez tiv�ssemos mudado o repert�rio, convidado alguns amigos, ensaiado mais.

 

Ainda h� material in�dito da Legi�o?

H� muitas can��es gravadas ao vivo e tamb�m faixas que n�o foram lan�adas em nossos �lbuns, que est�o guardadas. A instrumental Inverno na R�ssia � um exemplo. Mas n�o sabemos como e se vamos lan�ar. Pode ser que o show-tributo ao Renato realizado em Bras�lia, em 1997, seja lan�ado em CD. Quero doar a arrecada��o do CD para a Sociedade Viva Cazuza.

 

 

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