Legi�o Urbana Uma Outra Esta��o
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Colet�nea ca�a-n�queis lembra Legi�o Urbana

Grupo tamb�m cantava drogas e palavr�es como as bandas atuais, mas sem baixar o n�vel
(O Estado de S�o Paulo - 05/04/1998)

 

Mais do Mesmo, segunda colet�nea do Legi�o Urbana, � claramente um ca�a-n�queis. Todavia, vale como exerc�cio de reflex�o diante da crise do rock nacional. Mais do mesmo � o que se ouve a cada banda nova - mais palavr�es, guitarras distorcidas, gritos que passam por rap, piadinhas, drogas, misturas de ritmos nordestinos e analfabetismo orgulhoso de sua capacidade de expelir grosserias.

Legi�o Urbana n�o era a oitava maravilha. Nem � o caso de repisar sua limita��o instrumental. O fato � que, comparado a qualquer banda da atualidade, o Legi�o projeta-se com dimens�es gigantescas. Bastam os refr�es pegajosos para demonstrar como Renato Russo conseguia fazer poesia at� por meio de uma lista de santos, como em Meninos e Meninas.

Comparar � preciso. Al�m de pol�tica (Que Pa�s � Esse) e amor, Legi�o tamb�m cantava as drogas. "Parece que � coca�na, mas � s� tristeza", dizia a letra de H� Tempos. "Tem bagulho bom a�", confirmava Faroeste Caboclo, m�sica que ainda gritava palavr�es cabeludos e usava a tradi��o do cordel nordestino. E existia humor em Eduardo e M�nica. E �s vezes a guitarra de Dado Villa-Lobos era pesada.

Mais do Mesmo traz 16 m�sicas que foram sucesso com o Legi�o Urbana. Quase todas tocaram muito no r�dio. N�o h� nenhuma novidade no CD, s� a avalia��o retrospectiva de como Renato Russo usou humor, drogas, ritmos nordestinos e at� palavr�es de maneira criativa - os efeitos favoritos dos novos grupos, que, no entanto, os usam de forma apelativa. N�o � s� o Ratinho. N�o � s� o Tchan. O rock brasileiro atual depende de videoclipe de mulher pelada para vender. Adeus Legi�o. (M.P.)

 

 

 

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