Legi�o Urbana Uma Outra Esta��o
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LEGI�O URBANA � O MESMO DEPOIS DE QUATRO ANOS (Por Bia Abramo - Editora da
"Ilustrada")
Ainda segundo a
PM, o grupo s� conseguiu atrair 50% da capacidade do gin�sio numa noite sem
incidentes. � de se espantar, depois de uma aus�ncia t�o longa, mas ao mesmo
tempo que merece uma ressalva: se o n�mero � reduzido, a paix�o �
maximizada. O p�blico do Legi�o vai para o show em estado de entrega. Nem o som
abafado e embolado a ponto de tornar a voz de Renato Russo quase inaud�vel na
primeira hora de apresenta��o arrefeceu os �nimos. E qualidade de som n�o
importa muito: os f�s sabem as letras de cor e identificam os sucessos no
acorde inicial. A banda, com os
refor�os de Fred Nascimento (viol�o), Carlos Trilha (teclados) e Jean (baixo),
optou por arranjos quadradinhos, mas de um certo peso e bastante ataque. O
repert�rio, bem equilibrado entre as m�sicas de "Descobrimento do
Brasil", o disco de 93, e can��es de at� dez anos atr�s. L� de cima,
Renato pode tudo e talvez por isso mesmo, ele seja um pouco avesso ao palco.
Pode falar que deixou as drogas e o �lcool, como fez no show, e ser aplaudido;
pode falar que gosta de "meninos e meninas", como n�o fez nesta
apresenta��o, e ser secundado por garotos e garotas que fingem n�o entender
muito bem o que ele est� dizendo. Renato � o �nico, depois da morte de
Cazuza, que se permite exagerar de fato. No show de
anteontem, at� que Renato esteve contido. Sua fala��o habitual foi substitu�da
por um pedido de desculpas pelo mau-humor inicial, uma r�pida reclama��o
contra a situa��o do pa�s e singelos "voc�s s�o maravilhosos". Em duas horas de
apresenta��o, o Legi�o mostrou que ainda � o mesmo e que � disso que o povo
gosta. No fim, flores atiradas � plat�ia por todos os integrantes celebraram a
rela��o quase sagrada que o Legi�o tem com seus f�s. |
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Skooter 1998 - 2008 |
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