Legi�o Urbana Uma Outra Esta��o
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ETERNAMENTE LEGI�O URBANA Revista Transam�rica - Ano 2 - 1999/ n� 22- p�g 17 Por Humberto Finatti Nunca
existiu e nem vai existir, na hist�ria do rock e do pop brasileiro, uma
banda como a Legi�o Urbana. Pergunte a qualquer garoto(a) de seus 15/20
anos, ou mesmo aos quase trint�es que curtem rock, qual o grupo musical
mais amado/idolatrado e a resposta � r�pida e certeira: Legi�o! Formado
h� duas d�cadas em Bras�lia pelos amigos de adolesc�ncia Renato Russo
(ou Renato Manfredini Jr. pr'os �ntimos), Dado Villa-Lobos (guitarra) e
Marcelo Bonf� (bateria), a banda encerrou atividades h� tr�s anos em
decorr�ncia da morte do insubstitu�vel vocalista-letrista-l�der Renato
Russo, vitimado pela AIDS. E nem por isso o culto ao grupo diminuiu. Pelo
contr�rio. Seus �lbuns continuam todos em cat�logo e vendendo horrores. Al�m
disso, todo mundo que importa no rock e na MPB j� regravou alguma can��o
da Legi�o, seja C�ssia Eller(que cantou de forma intimista, Por Enquanto,
em seu primeiro disco), seja marina Lima(com Ainda � Cedo)ou mesmo o meigo
Pato Fu(que fez uma linda vers�o para Eu Sei)e os -atualmente-comportados
Tit�s, que regravaram Sete Cidades para seu novo disco, As Dez Mais. A
hist�ria da Legi�o Urbana � t�o intensa e emocionante quanto a dos mais
famosos grupos do rock mundial. Os ingredientes dessa hist�ria incluem uma
grande banda (musicalmente falando), uma trajet�ria de pouqu�ssimas, mas
apote�ticas e intensas, apresenta��es ao vivo (sendo que algumas delas,
invariavelmente acabavam em tumulto) e, principalmente, um
vocalista/letrista pr'a l� de carism�tico, que come�ou a tocar
influenciado pelo punk rock ingl�s dos anos 80, assumiu ser homossexual no
auge do sucesso do grupo, mergulhou em �lcool e drogas, recuperou-se de
ambos e morreu consagrado como �dolo de duas gera��es. Renato
Russo bradava discursos irados contra as injusti�as do mundo ou destilava
letras sentimentais, impregnadas de uma poesia bela, ultrapassional e rom�ntica,
dissecando as dores da alma e do cora��o quando o amor n�o dava certo. Ou
seja, Russo era uma esp�cie de "tioz�o" ou "irm�o mais velho",
que falava aquilo que a garotada queria ouvir. Tornou-se um guru, um messias
para uma legi�o de adolescentes que procuravam um norte e que encontraram
nas can��es da Legi�o, um sentido para suas vidas sem dire��o. Por
isso, nunca mais dever� existir outra banda com a for�a e a import�ncia
que a Legi�o Urbana possuiu. Eles ser�o eternos, inesquec�veis e
insubstitu�veis. Mat�ria
enviada por Lu�s Fernando Belmonte Wisniewski -Santo �ngelo (RS) |
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