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Jos� Benedito da Silva
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Os segredos
(Jos� Benedito)
Por p�o tenho bebido �gua
O cinza que vejo n�o � de dia nublado
Resta-me a m�goa
De viver num mundo errado
T�o frio quanto o cora��o das est�tuas
Acaba com o que deveria ser eterno
Brigam entre si
V�o ao c�u, a terra, o inferno
T�o estranha essa ra�a humana
T�o desumana
Na luz
(Jos� Benedito)
Hoje eu estou t�o feliz
Hoje eu sonhei com voc�
Hoje quero fazer o que nunca fiz
Hoje quero ficar com voc�
� um sentimento que me deixa disperso
Da minha alma saem labaredas de fogo
� o um certo desconcerto, mas eu acerto
As vezes ganho, as vezes perco, as vezes morro
Meu estado � independente, s� depende de mim
Voc� sabe
Hoje estou bem, amanh� quem sabe
Mas ontem foi dif�cil
N�o pude plantar a flor no seu cora��o
E hoje fa�o poemas
Melanc�licos, duros, mas com sentimento
Da luz
Que entra por uma fresta da janela
Eu tiro as palavras
Das palavras eu tiro alegria
Na escurid�o eu alimento minha tristeza
Divaga��es
(Jos� Benedito)
Por n�o sentir a leveza dos panos de seda
N�o pude cobrir as l�grimas com can��es de amor
Por ter que suportar minha incompreens�o
Inventando meu pr�prio universo pra n�o
Mergulhar nas torturas da depress�o
E ningu�m viu quando a crian�a mergulhou no mar da responsabilidade
E percebeu que seu universo era limitado
�s simples regras que obrigam a fazer s� por fazer
Sempre cansado de colher o fruto amargo da derrota
E de plantar as sementes f�rteis para sua morte
E enquanto as rosas morrem eu finjo amar
E quando a �ltima l�grima afogar seus fr�geis sonhos de crian�a
Esquece a humildade e a bondade
Pois a �ltima que morre j� morreu: a esperan�a
Da Alma
(m�sica: Jos� Benedito)
Todos temos a maldade
Numa parte do cora��o
E sabemos da verdade
Na verdade n�o queremos saber
As conquistas, as derrotas
As vit�rias do cora��o
T�o confuso e t�o vazio
Os sentimentos, a solid�o
Ningu�m viu voc� chorar
Ao abra�ar sua oportunidade
Quantas crian�as, n�s matamos
Os seus sonhos a cada esta��o
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