Legi�o Urbana Uma Outra Esta��o
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O ex-Legi�o lan�a seu primeiro trabalho solo, "O Barco Al�m do Sol"

Djeferson Barbosa Da Reda��o

"� um trabalho novo que expressa um pouco do que eu sou e de onde vim". � como Marcelo Bonf� define o seu pol�mico disco de estr�ia, "O Barco Al�m do Sol", que acaba de ser lan�ado pela gravadora Trama. Pol�mico devido a sua semelhan�a, em alguns aspectos, com o som de sua antiga banda, o que est� gerando uma desconfian�a quanto � qualidade do disco. "Todas as cr�ticas referem-se a um passado que eu n�o pretendo nem um pouco renegar e muito menos exorcizar como j� saiu por a�", comenta Bonf�. Todas as composi��es, arranjos, programa��es, teclados, vocais e bateria no disco s�o do pr�prio Marcelo Bonf�, al�m da grande maioria das letras compostas em parceria com Gian Fabra. Gian inclusive chegou a tocar baixo em alguns shows da antiga banda do parceiro. Para os muitos que possam pensar que o ex-baterista da Legi�o Urbana resolveu se aventurar em novos horizontes de uma hora para outra, vale a pena ressaltar que ele era um dos respons�veis pela maioria das composi��es da banda com exce��o das letras. "Na �poca da banda eu comecei a desenvolver a composi��o em cima de teclados o que para mim � muito legal, porque al�m do que o teclado � em si ele tamb�m pode ser um instrumento percussivo". A hist�ria de "O Barco Al�m do Sol" come�ou no final de 1996 com a morte de Renato Russo e o subseq�ente fim da Legi�o. "Nessa �poca eu voltei pra �rea de composi��o que eu estou acostumado, para os teclados", comenta Bonf�. "E, durante todo o ano de 97 acabei ficando com o fone de ouvido no teclado e curtindo esse desenvolvimento que eu estava tendo com as linhas mel�dicas. Quando comecei a fazer as melodias vocais, eu percebi que tinha um timbre que podia ser trabalhado. Algumas pessoas diziam o mesmo, mas eu nunca tinha cantado. At� ent�o era uma coisa despretensiosa, n�o tinha a m�nima inten��o de me lan�ar de alguma maneira. A minha curti��o era fazer a minha pr�pria trilha sonora que eu ouvia em casa ou no carro".

Durante o ano de 98, Marcelo Bonf� come�ou uma penosa busca atr�s de nomes que poderiam escrever as letras para suas composi��es. N�o satisfeito com a maioria dos resultados que estava obtendo, no final daquele ano resolveu por encarar ele mesmo a fun��o de letrista. "Eu vi que n�o era por a� e percebi que teria que traduzir essa carga de sentimento que tinha nesse trabalho. A� eu falei: vou ter que fazer eu mesmo. Nesse processo eu contactei o Gian onde houve uma afinidade assim de cara. Isso foi crescendo a ponto a sairem essas sete letras que s�o bem pr�ximas do que eu queria. De certa forma pode haver nas m�sicas uma coisa artesanal porque as letras nasceram das m�sicas de uma forma natural. Acima de tudo � um disco de pop/rock, mas o fato de eu ter feito tudo em casa, para mim j� me faz satisfeito".

Marcelo Bonf� traz um disco leve e s�brio com melodias que remetem �s da Legi�o Urbana. "Ele foi feito em cima dos timbres das minhas influ�ncias, mais inglesas, mais para s�brias do que 'alegrinhas' e que tem muito a ver com as influ�ncias da Legi�o. A banda come�ou em cima do p�s punk da Inglaterra, em cima dos Sex Pistols, do Public Image e muitas outras coisas como os Smiths. No disco tem um pouco de tudo o que eu sou e tudo o que eu acredito e isso intercala um pouco com o pensamento da Legi�o".

Os shows de divulga��o do disco devem sair j� no segundo semestre deste ano com algumas surpresas em vista e, claro, com direito a Legi�o. "O disco, devido as participa��es do Gian no baixo e do Fred fazendo as guitarras, ficou com cara de banda e quando eu falo de fazer show eles est�o bem animados. Eu n�o vou tocar bateria, pretendo arranhar um viol�o e uma guitarra. Eu quero curtir, pegar o microfone e fazer performance e n�o aparecer como o baterista da Legi�o. Eu quero fazer igualzinho ao disco. Tamb�m n�o posso renegar o meu passado. Quando os Paralamas sobem para cantar 'Que Pa�s � Este?', o povo grita Legi�o. Imagine em um show de um ex-membro da banda? Nos nossos shows, quando o Renato esquecia a letra, o p�blico cantava no lugar. No caso do meu show eu vou para a bateria e o p�blico canta. Essa n�o � a id�ia, mas pode ser uma sa�da".

Apesar de todas as cr�ticas que vem sofrendo, grande parte causadas pelo seu pr�prio passado, Marcelo Bonf� est� se mostrando bastante feliz com seu trabalho de estr�ia. "Levando-se em conta que � um trabalho novo e que eu n�o fiz para ningu�m especificamente... Quer dizer, eu n�o fiz para os f�s da Legi�o, apesar de achar que tinha um compromisso com eles. Acima de tudo, eu tinha o compromisso de ser eu mesmo. Na Legi�o, part�amos do princ�pio de que se fiz�ssemos alguma coisa que agradasse a gente, estar�amos agradando a algu�m. A gente trabalhava assim, acrescentando as influ�ncias que t�nhamos e tocando de uma maneira inteligente e intuitiva."

 

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