Legi�o Urbana Uma Outra Esta��o
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Homenagens Teatrais "UM
CERTO FAROESTE CABOCLO" (Teatro e Rock). �"UM CERTO FAROESTE CABOCLO" (Teatro e Rock) (21/11/1999 - 14/12/1999) (Fabiano Moraes - fundador e vice-presidente do f� clube Filhos da Revolu��o) Algum tempo antes da morte de Renato Russo, Paulo Faria tinha um projeto de criar uma pe�a teatral sobre e para a juventude dos anos 90, tendo como inspira��o a m�sica "Faroeste Caboclo". Mas como estava trabalhando em outros projetos teatrais, faltava tempo para transcrever sua id�ia para o papel. Com a morte de Renato, um de seus grandes �dolos, Faria entrou em depress�o, o que o fez parar para pensar e em dar vida ao seu antigo projeto. Dois dias ap�s a morte de Russo, um domingo, Paulo Faria, abriu uma cerveja �s 8 da manh�,� trancou-se em seu quarto e se p�s a escrever o que viria ser "Um Certo Faroeste Caboclo". L� pelo hor�rio do in�cio do Fant�stico estava pronto o primeiro rascunho da pe�a, 90 p�ginas. Com o tempo o texto original foi aprimorado e reduzido para 50.
Em
uma conversa bem informal, Paulo Faria, me disse que tentou chegar a um acordo
de diversas formas com a fam�lia Manfredini. Ofereceu para a fam�lia uma
determinada porcentagem do que seria arrecadado por apresenta��o, sugeriu doar
uma porcentagem para institui��es que cuidam de aid�ticos, e chegou at� a
oferecer o cach� dos artistas da pe�a.
"Essa pe�a n�o � mesmo para ganhar dinheiro, � uma homenagem ao Renato",
comenta Paulo. Mas os Manfredini est�o mesmo dispostos a encerrar com as
apresenta��es da pe�a, pois o �nico acordo que aceitam � 4 mil reais por dia de
apresenta��o. De qualquer forma, Paulo segue com a pe�a at� n�o ser mais
poss�vel continuar. A
fam�lia Manfredini tem sido maravilhosa em estar liberando objetos pessoais de
Renato para o Memorial Renato Russo que em breve ser� inaugurado em Bras�lia.
Por�m, a atitude da mesma em rela��o a esta pe�a, vem sendo completamente
oposta aos ideais de Renato, que sempre demonstrou interesse em ver a m�sica
encenada. Segundo Faria, a hist�ria de Faroeste Caboclo foi vendida pela
fam�lia e em torno de uns 2 anos sair� um longa-metragem baseado nela. Mesmo
assim, como f�s e admiradores da obra de Renato, devemos demonstrar nossa
insatisfa��o em rela��o a este processo judicial. Renato foi um g�nio e merece
ter todas as homenagens poss�veis e n�s de participar delas. Se voc� deseja que "Um
Certo Faroeste Caboclo" continue com suas apresenta��es, manifeste-se contra
este processo judicial. Pretendemos organizar uma esp�cie de abaixo assinado.
Envie um e-mail para [email protected] com os seguintes dados: Nome (completo): Cidade/Estado: R.G.: Coment�rios: NOT�CIAS
ELENKO TRAZ "UM CERTO FAROESTE CABOCLO"Pe�a � inspirada em
can��o da Legi�o Urbana; hoje faz um ano que morreu Renato Russo, l�der da
banda �(Folha de S�o Paulo - 11/10/1997) (Lu�s Perez - da Reda��o) Jo�o
de Santo Cristo perdeu o pai, um sem-terra, num conflito em Concei��o do
Araguaia (PA). Seguiu ent�o para Bras�lia, onde quis se tornar roqueiro, mas
virou um misto de traficante e "santo" - chegou a chefiar uma gangue
da capital federal. Seu fim � tr�gico. A
hist�ria � familiar, sobretudo para os f�s de Renato Russo, l�der da banda
brasiliense Legi�o Urbana, e cuja morte em decorr�ncia da AIDS completa um ano
hoje. Uma
de suas mais famosas can��es vai virar a �pera-rock, "Um Certo Faroeste
Caboclo", baseada totalmente na m�sica, que dura quase dez minutos. ��������������� Pol�tica, rock, drogas, amores e adolesc�ncia se
misturam na hist�ria. Sob dire��o do ex-Mulheres Negras Maur�cio Pereira, a
parte musical do espet�culo inclui banda de cinco m�sicos e composi��es
pr�prias. Feitas,
ali�s, justamente pelo "vil�o" da hist�ria, o ator Eliseu Paranhos,
que interpreta Jeremias. Segundo
Paranhos, as m�sicas foram inspiradas em can��es de Renato Russo e Cazuza, que
tamb�m morreu, em julho de 1990, v�tima da AIDS. Uma das letras diz:
"Volta, cara/Tamb�m sou mala/N�o sou escroto/Vou atr�s de ti at� no
esgoto". Segundo
Paranhos, a id�ia � que todos cantem com a banda. N�o est�o nos planos do
elenco usar m�sicas da Legi�o, mas sim fazer refer�ncias a elas. "�
uma homenagem ao Renato Russo", diz Paulo Faria, 32, autor da pe�a. Ele
concluiu o texto dois dias ap�s a morte do �dolo. "Ainda
n�o fizemos contato com os outros membros da banda. Mas, de qualquer forma,
pretendemos reverter parte da bilheteria para as v�timas da Aids", conta.
Ainda
na fase de ensaios, o espet�culo deve estrear no dia 19 de novembro, no
rec�m-inaugurado Centro Cultural Elenko (rua Cardeal Arcoverde, 2.978,
Pinheiros, zona sudoeste de S�o Paulo, tel. 011/870-2153). Devem
ser feitas sess�es semanais �s quartas e quintas-feiras, �s 16h, e �s sextas,
�s 24h. A previs�o � ficar em cartaz em S�o Paulo por cerca de seis meses. Al�m
dos dez atores no palco e da banda, a produ��o inclui proje��es em tel�o de
cenas do Brasil e "flashbacks". H� v�rias cenas assim, referentes a
Santo Cristo, que sempre se lembra de momentos marcantes de sua vida. Chegando
a Bras�lia, como na m�sica, Jo�o vira aprendiz de carpinteiro e encontra Pablo,
um traficante de renome. No
final, morrem ele e Maria L�cia. Cita��es � sociedade brasiliense n�o faltam -
fala-se desde sobre o �ndio Galdino, morto queimado por adolescentes, at�
Chic�o Br�gido, deputado federal acusado de alugar o pr�prio mandato. "H�
um certo realismo fant�stico na hora e meia de pe�a", diz Faria, que
tentou aproximar a trama ao m�ximo de situa��es reais. Curiosamente,
faz o contr�rio de Russo. "Na letra de 'Eduardo e M�nica', o Renato viajou
totalmente na letra", conta Geraldinho Vieira, 38, jornalista e amigo do
cantor. A M�nica da can��o seria uma ex-mulher do pr�prio Vieira. ESPET�CULO HOMENAGEIA RENATO RUSSO Com roteiro e dire��o de Paulo Faria, 'Um Certo Faroeste
Caboclo' estr�ia em S�o Paulo (O Estado de S�o Paulo - 19/01/1998) (Tom Cardoso - Especial para o Estado) A
can��o Faroeste Cabloco, um dos
maiores cl�ssicos do Legi�o Urbana, foi a principal fonte de inspira��o para o
espet�culo musical Um Certo Faroeste
Cabloco, que estr�ia hoje, �s 21 horas, no Centro Cultural Elenko (Rua
Cardeal Arcoverde, 2.978, tel.: 870-2153). Com roteiro e dire��o de Paulo
Faria, a pe�a � uma homenagem a Renato Russo, morto o ano passado, e autor da
m�sica em 1979. "Eu
sou um grande f� dele, passei a minha juventude ouvindo m�sicas do Legi�o e
sempre achei que Faroeste Cabloco
daria um �timo roteiro para o teatro", afirma Faria. "E, al�m de
tudo, essa can��o � superatual, aborda temas como drogas, pol�tica e a luta dos
sem-terra." Para
contar a hist�ria de Jo�o de Santo Cristo (personagem principal, vivido pelo
ator Beto Magnani), Faria fez quest�o de ser fiel ao 159 versos da letra.
"A �nica altera��o que eu fiz para o roteiro foi incluir um novo
personagem, o Pedro (Fausto Maule), que na pe�a � o melhor amigo de Jo�o." A
dire��o musical � de Maur�cio Pereira, ex-Mulheres Negras, que lidera a banda
P�prika, respons�vel pela parte musical da montagem. Todas as m�sicas, escritas
por Eliseu Paranhos, foram compostas especialmente para o espet�culo. "Ele
procurou compor uma levada bem parecida com a do Legi�o, para o p�blico
identificar-se ainda mais", conta o diretor. "Tamb�m procurei p�r
cita��es das m�sicas da banda na fala dos personagens." O
espet�culo conta a hist�ria de Jo�o, que, ap�s perder o pai em conflito dos
sem-terra em Concei��o do Araguaia, no Par�, viaja para Bras�lia, onde pretende
fazer carreira como roqueiro. Mas nada d� certo e ele acaba virando traficante.
No fim, acaba sendo assassinado, ao lado da amante Maria L�cia (interpretada
por L�cia Romano), pelo tamb�m traficante Jeremias (Eliseu Paranhos). Faria,
que atuou como assistente do filme Foolish
Heart, de Hector Babenco, tamb�m utilizou um tel�o na pe�a, em que s�o
projetadas imagens do Brasil e momentos marcantes da vida de Jo�o e Maria
L�cia. "A linguagem do tel�o � mais pr�xima da do cinema e os jovens t�m
muito mais afinidade com as telas do que com o teatro." A
pe�a Um Certo Faroeste Cabloco est�
em cartaz todas as segundas e ter�as-feiras, �s 21 horas, e quartas e quintas,
�s 16 horas. O ingresso custa R$ 15,00. REESTR�IA MUSICAL INSPIRADO EM CAN��O DE RENATO RUSSO'Um Certo Faroeste Caboclo' fica em cartaz no Centro Cultural
S�o Paulo at� agosto (Folha de S�o Paulo - 06/08/1998) (Vanessa Barone) O
musical Um Certo Faroeste Caboclo, inspirado na m�sica de Renato Russo, volta
ao cartaz hoje no Centro Cultural S�o Paulo (Sala Adoniran Barbosa, Rua
Vergueiro, 1.000, tel. 277-3611). Depois de ter a temporada interrompida por
uma disputa judicial com os detentores dos direitos autorais da obra de Russo,
Um Certo Faroeste Caboclo pode novamente ser visto pelo p�blico, at� 4 de
agosto, �s segundas e ter�as-feiras, �s 19h30. "O
processo ainda n�o chegou ao fim, mas acho que conseguiremos fazer um acordo
com a fam�lia de Renato Russo", diz Paulo Faria, diretor e autor do texto
de adapta��o da m�sica que tentou, sem sucesso, comunicar-se com a fam�lia do
compositor no in�cio da montagem do musical. Apesar da exig�ncia do pagamento
de direitos autorais (que custariam R$ 4 mil, por dia, para o grupo), Faria
resolveu levar o espet�culo adiante. "O p�blico aprovou a iniciativa e
acho que se Russo estivesse vivo gostaria de ver uma obra sua transformada em m�sical." �Santo
Cristo - O personagem Jo�o do Santo Cristo, criado por Russo, � o ponto de
partida da hist�ria, que envolve trabalhadores sem-terra, tr�fico de drogas,
desemprego e viol�ncia urbana. "A m�sica Faroeste Cabloco serviu como um
roteiro inicial, para depois criar situa��es paralelas", explica Faria.
Onze atores encenam a saga de Jo�o rumo a Bras�lia, para tentar denunciar a
mis�ria do Norte do Brasil. Para Faria, o personagem � bem-intencionado, por�m,
malsucedido em sua tentativa de viver honestamente na capital federal. Como no
enredo da m�sica, Jo�o envolve-se com o crime organizado. Um Certo Faroeste Cabloco tem m�sica ao vivo, executada pela banda de rock Gulash People, com can��es in�ditas de Eliseu Paranhos. "Acho que o que mais atrai o p�blico jovem � o ritmo alucinante do espet�culo, que � encenado por atores jovens e trata da realidade dessa gera��o", afirma. Sem nenhum cen�rio e feito para teatro de arena, o espet�culo depende do trabalho de corpo dos atores para ter dinamismo. Para chegar a esse resultado, os atores foram preparados pelo core�grafo Luiz Miranda. "A encena��o foi constru�da de maneira que os atores, depois que entram em cena, permanecem no palco at� o fim do espet�culo." Depois
da reestr�ia em S�o Paulo, Um Certo Faroeste Cabloco far� uma excurs�o por
Bel�m, Manaus e Salvador. "UM CERTO FAROESTE CABOCLO" FAZ �LTIMAS
APRESENTA��ES Amanh�, Eliseu Paranhos faz show ac�stico ap�s a pe�a (Folha de S�o Paulo - 26/12/1998) (Paulo Santos Lima) Mesmo
com as salas de teatro fechadas e poucos shows em cartaz na cidade, o p�blico
que permanece em S�o Paulo pode assistir �s �ltimas apresenta��es do musical
"Um Certo� Faroeste Caboclo",
a �nica pe�a em cartaz. Um
show ac�stico com o diretor musical da pe�a, Eliseu Paranhos, tamb�m est�
programado para amanh�, �s 21h, ap�s o espet�culo, no Centro Cultural Elenko. "Um
Certo Faroeste Caboclo" surgiu quando o diretor e autor Paulo Faria pensou
num espet�culo que falasse sobre os jovens dos anos 90, seus erros e acertos. A
m�sica de Renato Russo "Faroeste Caboclo" serviu de inspira��o. "Isso
s� demonstra como nada mudou desde 79, quando a m�sica foi composta", diz
o protagonista Beto Magnani, que faz Jo�o, um misto de anjo e bandido cheio de
desejos, mas que cai na criminalidade quando seus pais morrem e ele parte para
Bras�lia. "A
id�ia de uma �pera-rock n�o significou fazer um espet�culo sem identidade
brasileira. Todas as m�sicas e coreografia s�o in�ditas, criadas para a
pe�a", diz Magnani. O
elenco de 13 atores foi escolhido a dedo. Paulo Faria estava fazendo o casting
para "Cora��o Iluminado", de Hector Babenco, quando a produ��o do
filme optou pela Argentina. A partir desses contatos, Faria apresentou o
projeto de "Um Certo Faroeste..." aos atores que tentavam participar
do filme e montou a equipe. MUSICAL
HOMENAGEIA RENATO RUSSO NO DRAG�O
(Di�rio do Nordeste - 19/11/1999) A saga de um her�i sem
sote, Jo�o do Santo Cristo, fez os jovens vibrarem em 1983 com a m�sica
"Faroeste Caboclo", do grupo Legi�o Urbana. Renato Russo, falecido em 1996 � um
�dolo daquela gera��o, traduziu nos 159 versos da letra a inquieta��o, os
sonhos e as desilus�es da juventude moderna. A hist�ria, com come�o,
meio e fim bem evidenciados, chamou a aten��o do diretor Paulo Faria, que agora
a adaptou para um espet�culo teatral. Assim, surgiu "Um Certo Faroeste
Caboclo", levando para o universo c�nico o destino tr�gico do personagem,
ansioso por encontrar uma identidade do jovem na sociedade. Com estr�ia nacional h�
dois anos, a pe�a chega hoje e amanh� a Fortaleza, apresentada no Anfiteatro do
Centro Drag�o do Mar de Arte e Cultura. Depois de passar tr�s
meses em cartaz no Centro Cultural Elenko, em S�o Paulo, o espet�culo partiu
para uma turn� no interior do Estado, voltando novamente para a capital.
Inclu�do no Projeto Funarte na Cidade, est� neste final de ano sendo
apresentado em v�rios Estados brasileiros, come�ando pelas regi�es Norte e
Nordeste, prosseguindo at� o dia 05 de dezembro. O espet�culo segue
basicamente a hist�ria contada na m�sica. Na encena��o, Jo�o de Santo Cristo �
um filho de sem-terras que, ap�s perder seus familiares no Norte do Pa�s, parte
para Bras�lia. Sua inten��o � falar com o presidente da Rep�blica e pedir ajuda
para sua gente. Contudo, a realidade da cidade grande se apresenta bem
diferente daquela imaginada pelo personagem. Ele descobre que se tornando um
bandido pode mais facilmente realizar seu desejo. Os ideais de cidadania
s�o aos poucos substitu�dos por um mundo bem diferente que encontra: o da
marginalidade. Este � o Brasil que acaba conhecendo. Assim, Santo Cristo se
depara com a realidade �rdua da viol�ncia urbana, das drogas e do desamor. Seu destino tr�gico,
triste, � narrado na televis�o como se fosse um grande espet�culo circense. Os
telespectadores assistem ao t�o comentado duelo entre o mau-car�ter Jeremias e
Jo�o de Santo Cristo, que s� queria ser um homem de bem. A estrutura �pica da
hist�ria, o ar de aventura, o som vibrante s�o os principais ingredientes desta
pe�a musical, coreografada por Lu�s Miranda. No elenco, est� um grupo
de 12 atores, com idades que variam de 22 a 30 anos. Beto Magnani, al�m de
estar na produ��o, interpreta Jo�o de Santo Cristo. Atuando, sobretudo na �rea
teatral, em pe�as como "Avesso", de Francisco Medeiros, Beto tamb�m j� realizou
trabalhos para televis�o. Integrava o elenco da telenovela do SBT "As Pupilas
do Senhor Reitor". Entre outros atores,
est�o Rosana Seligman (de pe�as como os grupos "Ornitorrinco" e "Boi Voador") e
Manoel Candeias que esteve nas novelas "Raz�o de Viver" e "Fascina��o". FAROESTE
CABOCLO MUSICAL
O projeto Funarte na Cidade traz para Fortaleza neste final de
semana o espet�culo "Um Certo Faroeste Caboclo". Adapta��o livre da
can��o de Renato Russo, o musical mistura rock e teatro para fazer cr�tica
social. (O Povo - 19/11/1999)
Aliando pirotecnias de
shows de rock e proje��es de fotos e slides � narrativa dram�tica da trajet�ria
de Santo Cristo, o espet�culo tem feito uma bem sucedida carreira desde que
estreou em S�o Paulo h� quase dois anos, recebendo o pr�mio Coca-Cola de Teatro
Jovem nas categorias Dire��o e Coreografia. Al�m disso, recebeu indica��o para
o mesmo pr�mio nas categorias M�sica, Texto e Espet�culo e ainda para Atriz e
M�sica no pr�mio Apetesp 98. Escrito e dirigido por
Paulo Faria, Um Certo Faroeste Caboclo tem
coreografia de Luis Miranda e traz no elenco Rosana Seligmann, Beto Magnani,
Manoel Carlos e mais nove atores. Uma banda formada pelos m�sicos Leonardo
Chavarelli, Pablo Lopes e Vin�cius Colla acompanha e pontua ao vivo, no palco,
o decorrer da trama. Caracterizado por um
ritmo cinematogr�fico, com r�pidas passagens de a��o, o musical, dirigido a um
p�blico jovem e adolescente, � tamb�m uma homenagem a Renato Russo. Um artista
que continua contempor�neo, que continua a arrebatar legi�es de f�s pelos
quatro cantos do pa�s. Assim como a sua can��o que inspirou a montagem do
espet�culo, que apesar de ter sido escrito h� 20 anos, trata de quest�es que
ainda insistem em ser atuais.
FAROESTE
ESTILO BROADWAY
�Apesar
da formata��o americanizada, o musical Um Certo Faroeste Caboclo confirma a
for�a da saga escrita por Renato Russo. (O Povo - 23/11/1999) (Luciano Almeida Filho) Quando
a saga "Faroeste Caboclo" foi lan�ada nacionalmente pela Legi�o
Urbana no disco Que Pais � Este (87), parecia irresist�vel transform�-la num
roteiro, v�-la numa vers�o dramatizada - seja no teatro, cinema ou televis�o.
Renato Russo chegou a comentar em entrevistas sua vontade de ver a trag�dia do
anti-her�i Jo�o do Santo Cristo transposta para outras linguagens. Falava
especialmente em cinema. Mas
foi no teatro, pelas m�os do dramaturgo Paulo Faria, que "Faroeste
Caboclo" se transformou no espet�culo musical Um Certo Faroeste Caboclo. A
saga de quase dez minutos da can��o de Renato Russo foi adaptada e esticada num
musical de longas duas horas. Estreou na capital paulista em janeiro de 1998 e
passou por Fortaleza sexta e s�bado passados dentro do projeto Funarte na
Cidade, atraindo especial aten��o dos f�s da Legi�o Urbana na cidade. O
palco do anfiteatro do Centro Drag�o do Mar foi adaptado para receber um
espet�culo no estilo das �peras-pop da Broadway, na linha de Hair e Jesus
Cristo Superstar. Isto �, coreografias estilizadas, atores cantando e dan�ando,
cantores atuando, uma banda tocando ao vivo e todos os clich�s do g�nero. Pela
estrutura po�tica da m�sica, mais pr�xima do estilo das hist�rias de cordel,
``Faroeste Caboclo'' talvez tivesse mais for�a dram�tica se ganhasse uma
adapta��o como os autos nordestinos. Entretanto,
Paulo Faria foi bastante feliz ao introduzir novos personagens onde explora uma
analogia entre o anti-her�i marginal Jo�o do Santo Cristo (papel vivido pelo
ator Beto Magnani) e a trajet�ria b�blica de Jesus Cristo. A introdu��o do
personagem Pedro (Fausto Maule) � fundamental. Pedro � o primeiro amigo que faz
ao chegar em Bras�lia, quando este lhe salva da gangue de Jeremias, d� a m�o
sempre que pode, mas o nega tr�s vezes no final. Apesar
da dire��o musical assinada por Maur�cio Pereira (ex-parceiro de Andr�
Abumjamra no Mulheres Negras), as m�sicas do espet�culo deixam muito a desejar.
E o elenco, jovem e bonito, ainda � muito verde, cheio de altos e baixos. Chega
ao ponto do ator Julio Pompeo roubar a cena dos protagonistas quando encarnava
um hil�rio Pablo. Nos momentos finais, a carga dram�tica da �ltima fala de Jo�o
do Santo Cristo se perde, n�o emociona como na m�sica, para ganhar for�a com a
cena da crucifica��o. (Sobre Renato Russo) H� algum tempo busc�vamos
id�ias para iniciar um novo trabalho. T�nhamos o desejo de fazer algo vibrante,
com emo��o e que, ao mesmo tempo, nos tocasse de uma forma pessoal. Foi assim
que chegamos a Renato Russo, m�sico e poeta que inspirou os jovens das d�cadas
de 80 e 90. Letras fortes cantadas com o cora��o ao ritmo de Rock'n'roll, embalando os desejos, os amores, as ang�stias e as revoltas de uma gera��o. A ousadia e a virtude de
expressar os sentimentos mais sinceros, de gritar a dor do mundo, enfim, de ser
o que se �, de cantar a emo��o. E foi com esta inspira��o
que surgiu "Certas Coisas", um espet�culo no qual buscamos conjugar
express�o c�nica, canto coral e Rock, fazendo uma nova leitura destes g�neros
musicais. http://www.corocenico.he.com.br/cartaz.html
�������������������������������������������������������������� FICHA T�CNICA��������������������������� Reg�ncia e Prepara��o vocal : L�ris Neumann. Pain�is : Thomas Silva. Arte final : Patricia Martins. Computa��o Gr�fica: M�rcio Staudt. Figurino : O grupo. Luz: Marguinha. Operador de Luz: Fernando Staudt. Equipamento: Jesus de Souza. Arranjos : Tiago Flores, Iuri Correa e S�lvia Zanatta. Teclado : Paulo Bergmann. Bateria : Carlos Ribeiro (Frango). Baixo el�trico : Odilon Reis. Coreografias : Mari Lice Schamann (Lica). Produtor de Som: M�rcio Staudt. Dire��o c�nica : Deborah Finocchiaro. Dire��o Musical e Geral: Liris Neumann. |
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Skooter 1998 - 2008 |
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